segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Naquele dia eu...

Postado por Amanda Hirashima às 03:32
... peguei o teste e chamei a minha mãe. "Mãe... Tô grávida".

Eu nunca imaginei que ser mãe era tão simples e ao mesmo tempo tão difícil. Nunca acreditei que entenderia as razões da minha mãe, da minha batian, das minhas amigas que já tinham conhecido essa sensação. "Não segura desse jeito!", "Cuidado com o pescocinho!", "Não carrega em pé que você vai derrubar". Ah, quanta besteira, que gente chata! É... agora a chata sou eu rs; implicando com o povo e querendo proteger a minha cria de qualquer um, seja sangue do nosso sangue ou pior, das pessoas admiradas com a nossa florzinha na rua.
Ter um filho, esperar 9 meses, sentir dores, abrir mão da vida da gente pra viver em função dele... Quando é que aos 19 anos você acha que vai passar por isso? Amadurecer em 40 semanas é difícil pra caramba! A gente acha que não vai dar conta, que fez a maior burrada, que a criança vai sofrer tendo a gente como mãe mas, a partir do momento que você vê aquela coisinha toda branquinha e de olhos coladinhos ainda na sala de parto, naquela hora, você sabe: ela é sua, sua responsabilidade, seu serzinho que não está mais quentinho dentro de você e o pior de tudo, é sua e de todo o resto do mundo. Porque a partir desse momento, sua vida é em função da vida dela; seu esforço, seu trabalho e estudo, seu alimento, tempo, paciência, corpo e alma... É hora de preparar a sua borboletinha pra um dia, não muito distante, bater as asas e falar: "Mãe... Tô grávida".

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